sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Os Dons do Espírito Santo



Os dons espirituais são quaisquer talentos potencializados pelo o Espírito Santo e usados no ministério da igreja. Todos os dons espirituais devem ser distribuídos por um só e o mesmo Espírito, cujo objetivo principal visa o bem comum e, portanto, devem ser todos usados para a edificação da igreja. Eles são dados, a saber, os dons para a obra do ministério e constituem simplesmente ferramentas a serem usadas para esse fim.
O derramamento do Espírito Santo sobre a igreja na plenitude e no poder da nova aliança ocorreu no Pentecostes. O derramamento do Espírito com poder nesse dia teve por finalidade equipar a igreja visando à pregação do evangelho, algo que continuará até a volta de Cristo.
Portanto, isso aconteceu como cumprimento da palavra do profeta Joel que vaticinou que haveria uma ampla distribuição nos últimos tempos dos dons espirituais a todas as pessoas (filhos e filhas, jovens e velhos, servos e servas), todos receberam uma capacitação da nova aliança pelo Espírito Santo, e haveriam também a expectativa de que depois disso todos igualmente receberiam dons do Espírito Santo.
Deus dá a igreja uma variedade admirável de dons, e todos derivam de sua multiforme graça. A influência divina que é a operação soberana do Espírito distribui os dons como lhe apraz, a cada um individualmente. E cada um que recebe esse dom deve se lembrar de empregá-lo para servir uns aos outros, pois o Espírito nos concede os dons por amor que temos aos outros e pelo o desejo de edificar a igreja e ver Deus glorificado. Vale frisar que os dons sem o amor não  têm valor.
Os dons podem ser classificados como: dons de revelação (discernimento de espíritos, palavra de sabedoria e palavra de conhecimento), dons de poder (cura, milagres e fé) e dons de inspiração (línguas, interpretação e profecia).         


Os dons de revelação são:
·        A palavra de sabedoria é dada a um mediante o Espírito Santo. Esse dom significa a capacidade de falar uma palavra sábia em várias situações, sendo eficazes quando pronunciados. É primordial sua operação na igreja, pois revela resposta e palavra de direção sábia.     
·       A palavra de conhecimento é a capacidade de falar com conhecimento acerca de uma situação quando autorizados pelo Espírito Santo. Revelando o que Deus conhece concernente a algo que é ignorado pelos os homens. A palavra do conhecimento é importante por trazer uma manifestação de conhecimento específico de uma situação na vida de alguém presente na igreja. Sempre sendo eficazes quando pronunciados. Esse dom seria miraculoso pelo fato de produzir assombros nos presentes, já que não é baseados em informações normalmente  disponíveis  a pessoa que emprega o dom.  
·        Dom de discernimento de espíritos implica a capacidade especial de discernir a influência do Espírito Santo ou de espíritos demoníacos e entre seus vários tipos na vida de uma pessoa. Esse dom na igreja traz grandes benefícios, pois a influência de satanás é caracteristicamente destrutiva e a pessoa que é influenciada por um demônio exerce influência destrutiva sobre a igreja, assim como os que estão ao redor. Então,  a atividade demoníaca pode ser percebida observando eventos físicos e situações externas, em que os propósitos de satanás podem agora, com esse dom, ser visto com nitidez.    

Os dons de poder são:
·        Os dons de cura referem-se à manifestação do poder de Deus para curar as pessoas acometidas de doenças  tanto no campo físico, quanto no emocional. E pode às vezes incluir a capacidade de livrar pessoas de ataques demoníacos. O propósito da manifestação desse dom tem como sinal autenticar a mensagem do evangelho, trazer conforto e saúde aos doentes, capacitar as pessoas para o serviço no ministério e principalmente para que Deus seja glorificado à medida que as pessoas vêem provas materiais de seu amor e bondade. O importante é que Deus deve receber toda a glória, e com isso devem aumentar a nossa alegria e confiança nele.
·        O dom de milagres pode referir-se a qualquer tipo de atividade em que evidencie o grande poder de Deus. Portanto, incluem proteções miraculosas de ferimentos, poder para triunfar sobre a oposição demoníaca ou qualquer outro meio pelo o qual o poder de Deus se manifeste de maneira evidente para promover os propósitos divinos numa situação. O propósito principal seriam que esses atos de poder divino auxiliaria a igreja e a glória de Deus tornar-se-ia óbvia.   
·        O dom da fé é a manifestação do Espírito Santo para o exercício da convicção e segurança plena, suprindo necessidades em circunstâncias especiais e extenuantes. A fé dá a convicção de que as coisas prometidas no futuro são verdadeiras e que as coisas não contempladas com nossos olhos são reais. Portanto, as pessoas que têm esse dom na igreja não põem nenhum limite no que Deus pode fazer.      

Por fim, os dons de inspiração são:
·        Odom de línguas é exclusivo da nova aliança e consiste em oração ou louvor expresso em um idioma não compreendido pelo locutor. Indicando que falar em línguas é um discurso particular dirigido a Deus de maneira que a oração ou louvor brota do espírito da pessoa que está falando. Contudo, isso é um  tipo de atividade que ocorre na esfera espiritual, pelo o qual nosso espírito fala a Deus, mas a mente do locutor não compreende a oração.Na oração e na adoração o dom de línguas serve como um meio de comunhão direta com Deus. Assim, o propósito de nossa mente não compreender, mas isso funciona como razão para manter-nos humildes e ajudar a evitar o orgulho intelectual. Outro motivo é para lembrar-nos de que Deus é maior que nosso entendimento, e ele age de um modo que transcende nosso entendimento. 
·        O dom de interpretação de línguas está ligado à manifestação do Espírito Santo, levando um crente a interpretar o que alguém falou em línguas não compreendidas. Línguas com interpretação indica edificação para a igreja. Uma vez que a mensagem em línguas seja interpretada, todos podem compreender, tornando-se algo valioso para a igreja. Quando há interpretação os homens podem glorificar a Deus pelo o que Ele declarou e podem contribuir com o Reino na proclamação dos intentos divinos. Paulo alerta contra o uso de línguas sem interpretação na igreja, certamente ele o vê de modo positivo e o incentivo em particular. Pois o que fala em línguas a si mesmo se edifica. Contudo, Paulo instrui a orarem com o espírito, mas também orarem com a mente.  
·        O dom de profecia no Novo Testamento refere-se a algo que Deus traz de modo súbito a mente ou a algo que Deus pode trazer a consciência de alguém de tal maneira que a pessoa sente que aquilo vem de Deus. Portanto, na igreja primitiva esse dom é simplesmente para relatar algo que Deus lhes havia colocado no coração ou trazido a mente. Seria uma comunicação de Deus para os seres humanos. Então, a profecia ocorre quando uma revelação proveniente de Deus é relatada com palavras – meramente humanas – do profeta à igreja. O resultado da profecia serve como sinal da demonstração clara de que Deus está mesmo agindo no meio da congregação, e um sinal da bênção de Deus sobre ela. Além de que o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando.
Finalizando, todos os dons do Espírito Santo dados aos crentes são para a obra do ministério e constituem ferramentas a serem usadas para esse fim.

 
Referências bibliográficas:  

BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Editora Cultura Cristã, 2004. GRUDEM, Wayne, Teologia Sistemática Atual e Exaustiva. São Paulo: Vida Nova, 1999.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Evangelho de Mateus


     O Evangelho de Mateus pode ser dividido em quatro seções estruturalmente distintas:

       1.      Contendo a genealogia, o nascimento e a infância de Jesus (1 e 2).
     2.      Os discursos e ações de João Batista preparatórias para o ministério público de Cristo. (3 e 4:11)
        3.      Os discursos (e ações) de Cristo (4:12-26:1).
        4.      O sofrimento, morte e ressurreição de Jesus, a Grande Comissão. (26-28)
     
      Na teologia de Mateus o nome de Jesus está associado à salvação. O autor trabalha com um esquema de promessa e cumprimento em que a vida de Jesus é vista como a realização das profecias bíblicas acerca do Messias e da era vindoura de bênção divina.  
     Mateus segue uma perspectiva mais voltada ao pensamento judeu. Alguns detalhes da vida de Jesus, de sua infância, em particular, estão relacionados somente em Mateus. Seu evangelho é o único a mencionar a Igreja ou ecclesia. Mateus também enfatiza a obediência e a preservação da lei bíblica.

     O emprego de Reino dos Céus e não Reino de Deus, no Evangelho de Mateus, certamente é devido à tendência no judaísmo, de evitar o uso direto do nome de Deus. Porque o autor escreve seu justamente para os judeus. A expressão "Reino dos Céus" aponta para a origem do Reino. Portanto em sua interpretação direta da palavra nos induz a uma verdade que o Reino vem dos Céus, querendo isto dizer que o Reino não é feito de políticas nem de relações sociais terrenas. O Reino tornar-se-ia, portanto mais do que numa simples monarquia, mas sim numa grande família de amor onde o Deus Pai viverá em ou junto dos seus filhos e onde não irá existir mais súditos, governados nem classes sociais distintas.

    Talvez o reino dos céus reflita Daniel 2.44 que naquela passagem do Antigo Testamento busca realçar a universalidade – assim como os céus se elevam acima de toda a terra, assim também será o reino dos céus.





Mateus o Primeiro Livro do Novo Testamento




         Tradicionalmente, o Evangelho de Mateus é entendido como o primeiro Evangelho escrito. Essa tradição foi transmitida por Papias. Ele afirma que Mateus escreveu as logia (termo grego que significa “declarações, oráculos”), que são coleções de provérbios creditadas a Jesus. 
         Da mesma forma, Mateus está em primeiro lugar no Novo Testamento porque, segundo Santo Agostinho, era esse o mais antigo (para ele, este evangelho teria sido escrito de 50 a 75). Também foi o primeiro dos evangelhos a ser lido publicamente nas comunidades cristãs (o que era sinal de sua aceitação como "literatura sagrada" entre os primeiros cristãos). 
          Em sua carta de Páscoa de 367 d.C., Atanásio, bispo de Alexandria escreveu a primeira lista com os 27 livros que viriam a formar o Novo Testamento canônico. Nessa ordem Mateus vem como o primeiro livro. O Sínodo de Hipona em 393 d.C. aprovou o Novo Testamento tal como conhecemos hoje.




Meios de Graça na Igreja




Meios de graça são quaisquer atividades na comunhão da igreja que Deus usa para distribuir mais graças aos cristãos. Todas as bênçãos que recebemos nesta vida são em última análise imerecidas, todas elas nos vêm pela Graça.
A igreja Católica Romana tradicionalmente acredita que a graça de Deus chega às pessoas por intermédio somente do ministério oficial da igreja, em particular por meio dos sacerdotes da igreja. Os meios de graça que denomina sacramentos são encarados como meios de salvação, que tornam as pessoas mais aptas a receber a justificação de Deus. Mas há uma diferença não somente na lista dada por católicos e protestantes, como também no significado. 
De acordo com o ponto de vista protestante os meios de graça são  simplesmente meios de os cristãos receberem mais bênçãos e nada acrescentam a nossa aptidão de receber a justificação divina. Outra diferença, os católicos pregam que esses meios dispensam graça independente da fé do ministro, enquanto os protestantes sustentam que Deus só dispensa a graça quando há fé da parte das pessoas que administram ou recebem esses meios.
  Em suma, o  ensino da palavra, o batismo, a ceia do Senhor, a oração uns pelos outros, a adoração, a disciplina da igreja, a oferta, os dons espirituais, a comunhão, a evangelização e o ministério individual. Esta lista inclui a maioria dos meios de graça a que os salvos têm acesso na comunhão da igreja. Portanto, o Espírito Santo lança mão de todos eles para conceder vários tipos de bênçãos aos cristãos.
Em uma análise breve dos meios de graça, o ensino e a pregação da palavra lhes dispensam a graça de Deus, pois é o instrumento que Deus usa para lhes conceder a vida espiritual e levá-las à salvação. A Palavra de Deus tem poder para edificar; convence o homem do pecado e o leva à justiça;  dá direção e orientação como lâmpada; as escrituras nos dão sabedoria e orientação como lâmpada que brilha em lugar tenebroso e dá também esperança aos desesperados.
Com relação ao batismo, o cristão cumpre uma ordenança de Jesus. Essa obediência é específica o ato público de confessar Jesus como Salvador, ato que por si mesmo traz alegria e bênção ao crente. É um sinal da morte e ressurreição do crente com Cristo. E há certamente um vínculo entre o batismo e o recebimento do dom do Espírito Santo. Quando há fé genuína por parte da pessoa batizada, e quando a fé da igreja que testemunha o batismo é estimulada pela cerimônia, então o Espírito Santo certamente age por meio do batismo, que se transforma assim num meio de graça pelo o qual o Espírito dispensa bênçãos à pessoa batizada e também a igreja.
A ceia do Senhor é uma ordenança que Jesus institui como dever da igreja. É também um meio de graça que o Espírito Santo usa para dispensar bênçãos aos que participam da ceia com fé e obediência às orientações dispostas nas escrituras. Existe uma união espiritual entre os salvos e o Senhor, que se fortalece e se solidifica na ceia do Senhor.
A oração coletiva na igreja reunida e a oração dos cristãos uns pelos outros são meios poderosos que o espírito usa para distribuir bênçãos aos salvos. Se a oração da igreja é genuína, expressa do coração e reflexo de fé autêntica, então é de esperar que o Espírito Santo opere grande graças por meio dela. Então, ela implica comunhão com o Espírito Santo.
A adoração genuína é a adoração em espírito, ou seja, adoração que se dá na esfera espiritual. Quando penetramos na esfera espiritual e ministramos ao Senhor em oração, Deus ministra a nós. Se a adoração é verdadeiramente uma aproximação de Deus, então devemos tê-la como um dos principais meios de graça disponíveis a igreja. Por meio desta, Deus dispensa maiores graças ao seu povo.
A disciplina da igreja é um autentico meio de graça pelo o qual se fomenta a pureza da igreja e se estimula a santidade de vida. É meio pelo os quais grandes bênçãos podem vir à igreja, reconciliando os crentes em si e com Deus, fazendo voltar a obediência do irmão que está em pecado, exortando todos a que temam, aumentando a pureza moral da igreja e protegendo e promovendo a glória de Cristo. 
A oferta é feita com fé, pela a devoção a Cristo e por amor ao seu povo, então certamente haverá grandes bênçãos nela. Quando a contribuição se faz com alegria, não com tristeza ou por necessidade, vem com ela a grande recompensa do favor de Deus. Paulo encara a doação de recursos financeiros como semeadura espiritual que trará colheita.
Os dons espirituais são todos eles meios pelos quais o Espírito Santo distribui bênçãos mediante cada cristão. Pedro considera os dons veículos pelos quais a graça de Deus vem à igreja. Quando os dons são usados em benefício uns dos outros na igreja, a graça de Deus é assim dispensada àqueles a quem Deus pretende concedê-la.   
Na comunhão dos crentes crescem a amizade e o afeto naturais uns pelos outros. Sendo assim, cumpre o conselho de Paulo: “Levai a carga uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo". Também seria agradável que os cristãos reconhecessem que se prova certa medida da graça de Deus quando os cristãos desfrutando da comunhão uns com os outros.
A evangelização pode ser realizada individual ou uma atividade coletiva da igreja que é um meio de graça não só porque ministra graça salvífica aos que não estão salvos, mas também porque quem evangeliza vivencia mais a presença e a bênção do Espírito Santo.
 O ministério individual é mais um meio específico que o Espírito Santo usa com bastante freqüência para distribuir bênçãos a cada cristão. Às vezes, esse ministério assume a forma de palavras de ânimo, exortação ou sábio conselho.
No tocante ao ato de lava-pés que está escrito em João13.14, há vários motivos para não considerar que Jesus estava estabelecendo outra cerimônia para a igreja além do batismo e da ceia do Senhor. O batismo e a ceia do Senhor eram claramente atos simbólicos, mas o ato de Jesus ter lavado os pés dos discípulos foi claramente prático, não simbólico, pois atendia uma necessidade humana normal daquele tempo que era tirar a sujeira dos pés. Portanto, ninguém deve pensar que Jesus nos esteja exortando a praticar o rito de lava-pés.     
Conclui-se, que cada cristão deva buscar avidamente com fé e obediência participar de todos os meios da graça de Deus, pois esses meios surgem na comunhão da igreja e o Espírito Santo usa para distribuir bênçãos ao seu povo.    
 
FONTE: 
Grudem, Wayne A. Teologia Sistemática Atual e Exaustiva, São Paulo: Vida Nova, 1999. 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Formas Literárias e Estrutura do Livro de Apocalipse



      O livro de Apocalipse quando olhado como um todo se consegue afirmar que não apresenta nenhuma estrutura discernível. O livro oferece números dubletes, por exemplo, as sete trombetas as sete taças. Não se pode demonstrar nenhuma seqüência cronológica das coisas vistas. 
          A respeito da forma literária do livro temos de distinguir dois fatos: primeiro a sua forma literária não pode ser atribuída unicamente às intenções estilísticas do autor, e segundo nem fontes conjugadas podem ser demonstradas de maneira convincente. Então, tais fatos nos leva à conclusão de que o autor usou vários tipos de material e de modo independente. 
     O apocalipse mostra hinos e cânticos de louvor com uma abundância de material poeticamente forjado, como também revele um conhecimento idiomático dos textos do Antigo  Testamento.         

Tradições do Livro de Hebreus



 

  As tradições referentes ao livro de Hebreus exprimem a crença de que foi escrita para cristãos judeus. Esse título é confirmado pela primeira vez em Panteno, depois por clemente e Tertuliano. Marcião não inclui a epístola no seu Cânon. Segundo a tradição de Alexandria o livro é considerado uma epístola de Paulo e nas igrejas gregas e sírias desde o século III é encarada como canônica e paulina. Orígenes acredita que um discípulo (Clemente de Roma e Lucas) escreveu as idéias do Apóstolo. Em Tertuliano encontramos uma tradição referente a Barnabé como o autor da epístola.


Teologias e Estrutura do Livro de Tiago



 


      As teologias o livro de Tiago ensina a justificação pelas obras, não prega Cristo, mas a lei que é uma fé generalizada em Deus. Portanto, na epístola não há menção alguma a vida, morte e ressurreição de Jesus; não aponta Jesus como exemplo, mas prefere os profetas do AT, Jô e Elias. 
     Há na epístola numerosos pontos de contato com as palavras e os dito de Jesus, por exemplo: procurar as boas dádivas; ouvintes e prática da palavra; não julgar e orar sem duvidar. O problema teológico existe desde que Lutero determinou que havia um conflito irreconciliável entre Tiago e Paulo que a interpretação da afirmação sobre a justificação pelas obras.
    A estrutura do livro não revela nenhuma seqüência ordenada de idéias. Representa um encadeamento de admoestações individuais de maior e menor amplitude, de grupos de frases ou de frases curtas que se sucedem mais ou menos ao acaso. Percebe-se no início dessa epístola (1.1) que é um escrito da autoria de um cristão chamado Tiago e dirigido as doze tribos da dispersão que poderia indicar judeus residentes fora da palestina como poderíamos supor cristãos judeus da dispersão.    

FONTE:

KUMMEL, Werner Georg. Síntese Teológica do Novo Testamento. Editora Paulus..